Albert Einstein, além de gênio da física e vencedor do Prêmio Nobel, também gostava de escrever cartas. Não é à toa que, a famosa “Carta de Deus” não foi diferente: o manuscrito em que o cientista questiona a existência da entidade divina foi leiloado em 2018 por US$ 2,89 milhões (algo em torno de R$ 8,1 milhões).

A carta foi escrita ao filósofo Eric Gutkind em resposta ao livro Choose Life: The Biblical Call to Revolt (ou “Escolha a Vida: o chamado bíblico para a rebelião”, em tradução livre). Anteriormente, ela foi oferecida em leilão em 2008 e comprada por um colecionador privado por US$ 404 mil, segundo a empresa Christie’s.

Abaixo, você pode ler uma suposta carta que Einstein teria escrito à sua filha Lieserl.

“Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também se chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo. Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.

Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.

É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenômeno que atua no universo e que ainda não foi identificada por nós.

Esta força universal é o Amor.

Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.

O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.

O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.

O amor é potencia, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.

O amor revela e desvela. Por amor se vive e se morre.

Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.

Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.

Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação. Si no lugar de E=mc² aceitamos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.

Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.

Se quisermos que nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.

Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefato bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.

Porém, cada individuo leva no seu Interior , um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.

Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.

Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.

Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.
Seu pai,

Albert Einstein

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A busca da homeostase através da psicanálise e suas respostas através do amor ao próximo.

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