E se eu disser que darei uma viagem para Fernando de Noronha, para as pessoas que curtirem esse vídeo? Ativei o botãozinho da felicidade momentânea? Sim viagem tem esse poder, palavrinha mágica que faz com que sensações de alegria invadam a mente. Não se anime, infelizmente ainda não tenho nenhum patrocinador que garanta esse tipo de presente.
Viajar é tudo de bom, colocar os pés no mar, renovar energia, ficar no sol respirar ar puro nas montanhas, ver a neve, ir para o interior e comer pratos regionais.
E se eu te disser que tem gente que viaja e não se diverte? Que volta da viagem pior do que foi. Que narra que esperou euforicamente pela data das férias, que pagou com sacrifício a viagem e que foi uma droga. Frio demais, calor demais, companhia insuportável, falta de água, falta de isso falta de aquilo… ufa!
Mas por que isso acontece? Será que você nasceu para existir ou para viver?
Aquele que é cronicamente orgulhoso e revolta-se, culpando a todos e a tudo pela sua infelicidade, apenas existe. Aquele que sofre porque se culpa, se frustra e se magoa, facilmente se contraria se não tem seus desejos atendidos.
Já o viver engloba o estado orgânico de existir, levando o indivíduo a construir a felicidade pelo que é real, fazendo-o evoluir constantemente pelo dar, pela compreensão, pelo servir desinteressado, pela baixa expectativa de receber da vida para estar feliz.
Você tem existido e vivido?
Quando você diz que a sua viagem foi ruim você sabe indicar onde está o desagrado? Você foi a companhia que gostaria de ter? Pense nisso. Não existe experiência boa ou ruim, o que existe é experiência, todas servem como aprendizado.
Até a próxima viagem! Luz para o bem.