Quando a vida toca uma música triste, eu danço com as sombras. Beijo a escuridão e com toda a intensidade que preenche meu coração, transformo-me em luz, para poder brilhar e iluminar.
Não, eu não tenho mais medo, e talvez seja esse o meu segredo. Quando as pessoas me perguntam como eu consigo olhar para o fogo e sorrir, como posso sentir tanto e nada, ao mesmo tempo, eu sempre digo: Foi o medo quem me ensinou! Com o medo eu aprendi a não ter mais medo, de nada, nem de ninguém.
Quando descobrimos que nossa única alternativa é ser forte e ter coragem, nós nos tornamos imbatíveis, indestrutíveis, pois não existe força maior do que aquela que nasce das cinzas da dor.
Meu coração sempre será terreno fértil e quem plantar dor, sempre vai colher amor, porque cada um dá aquilo que tem.
Aprendi a levantar de cabeça erguida depois de cada queda. Aprendi a me reinventar, cada vez que a vida me confundiu ao ponto de, muitas vezes, esquecer quem eu era de verdade. Decidi não me contentar com uma vida medíocre, uma existência vazia, recuso-me a aceitar uma essência forjada.
Eu sou chuva, trovoada, tempestade de emoções, e não sei viver de meios termos, não consigo aceitar o que é morno. Sou tão inteira, que aceitar metades nunca será uma opção!
Eu só sei transbordar e não me contento com nada que não me preencha e inspire, que me motive a ser e fazer melhor. Eu não me contento e não aceito o que não me faz feliz. E para defender minha felicidade, luto com garras e dentes. Eu não sou uma heroína, talvez, quem sabe, eu seja uma princesa moderna, que não precisa ser salva por ninguém. Eu sou uma dessas mulheres que você conhece e jamais esquece.
Sou dona do castelo, do dragão e, ao invés da coroa, o que me dá o poder de reinar absoluta no meu mundo, mais real do que encantado, é tudo aquilo que carrego no meu coração. E mesmo quando a vida diz que não, eu digo que sim, insisto e persisto, e assim sempre será, até o fim!