Você sabia que existe depressão vaginal? Isso mesmo! A vagina pode sofrer uma espécie de “angústia”, que a ciência chama de vulvodinia.
Os sintomas desse problema são: dores crônicas e intensas, queimação, irritação e até comichão. Por causa disso, muita gente confunde vulvodinia com infecção vaginal. A dor pode ser tão grande, no pior dos casos, que algumas mulheres comparam com a dor de parto.
As causas podem ser várias, como mudança de parceiro sexual, instabilidade emocional, depressão causada por ruptura, falta de sexo e alto nível de tensão. O que acontece é que esses fatores alteram o pH da vagina e a liberação de hormônios, influenciando a saúde do corpo.
Para você ter ideia, até a lubrificação e o odor ficam diferentes. Além disso, os músculos da vagina se contraem e as mulheres entram num processo de mais ansiedade e estresse.
Isso tudo sem contar com fatores, como:
– Câncer.
– Tratamentos com laser ou cirurgias na vagina.
– Irritação causada por detergente, sabão e produtos de limpeza em roupas íntimas.
– Infecção adquirida por fungos ou doenças sexualmente transmissíveis.
Para tratar essa depressão vaginal, alguns médicos recomendam remédios antidepressivos. O problema é que a droga apenas diminui o desconforto e causa dependência. O que vai realmente relaxar é a prática sexual com responsabilidade. Isso porque ela aumenta o fluxo sanguíneo e os níveis de colágeno e células da vagina. Outra dica indispensável é cuidar da saúde emocional – quanto menos problema você se envolver, melhor.
Não passe sabão na vagina. Lave apenas com água. Cremes, óleo e desodorante feminino irritam ainda mais a região. Depois de urinar, procure lavar apenas com água corrente. Use roupas de algodão que não sejam apertadas. Não use roupas sujas e úmidas. Isso pode causar excesso de fungos e bactérias.
Este texto não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
(Fonte: curapelanatureza)