Eu já estou bem cansada de ver a mídia romantizando traição e fazendo as vítimas se passarem por loucas-despeitadas-com-orgulho-ferido. Como se trair fosse algo aceitável e aqueles que sofrem com isso tivessem que engolir o amor próprio e se submeter a falta de caráter do parceiro para manter o lar e as aparências.
Não sei o que tentam promover com essa distorção de realidade, mas não é isso que o amor é. Não é essa disputa por atenção, essa mendigação de amor, essa falta de respeito. Amor é leve, bonito, digno de felicidade. Aquele que diz que ama, mas se encontra diante de várias outras “opções”, na verdade não ama nem a si. E é por isso que se tem enfatizado a necessidade de se amar sobretudo, para depois amar alguém.
Aquele que trai não busca nos outros aquilo que não encontra em casa, não senhor. Traição é uma escolha egoísta, consequência da falta de caráter. Aquele que escolhe trair, escolhe viver momentos de prazer, ignorando totalmente os sentimentos daquela pessoa a quem deve lealdade. Mas, olha, quem trai não muda não. Aprende a esconder melhor as provas do crime. Quem tem que mudar é você.
É você quem tem que dar um basta nessa situação, em vez de aceitar um amor morno, quase frio. É você quem tem que parar de se doar tanto para manter um relacionamento onde não há reciprocidade. É você que tem que olhar para seu interior e enxergar toda a beleza que há aí dentro, e parar de aceitar isso que te vem com nome de amor na embalagem, quando na verdade é só insegurança fantasiada.
Não há nada de errado com você, com seus esforços, com suas tentativas de fazer dar certo. Há com aquele que te deve fidelidade e traiu sua confiança.
Se priorize a aprenda a se amar. Pessoas frias não podem oferecer amores quentes.
Coisas da “moral” Cristã:
“Mulher, seja submissa ao teu marido como convém ao Senhor! Efésios 5.
As mulheres sejam submissas a seus maridos, como convém ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador.”
Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos.”
Efésios 5:22-24
Sei não mas, essa coisa de “fidelidade” é “síndrome de Cinderela”!
A melhor coisa que existe é viver uma relação de socioafetividade na cumplicidade.
De fiel, já basta o cão.
Pra mim, “passion”, é tudo! …esse negócio de mulher muito “certinha”, não tem muita graça, não.
Desde que eu não seja “preterido” para que o outro seja “preferido”, tudo bem. Sem problemas com as “puladinhas de cerca” dentro da cumplicidade. Combinado não é caro.
Penso que isso é relativo à consciência moral de cada um, e eu, não vejo na “minha” companheira, uma mulher “safada” no sentido pejorativo, mas sim, ela em sua essência, em estado de espírito libertário, espontâneo e autêntico, alforriada, destituída e desprendida das amarras das falsas moralidades das convenções sociais misóginas e machistas.
Além de ser um direito dela, qual é o problema da “varoa” dar uma “puladinha de cerca”, de vez em quando?
Vivi 18 anos em relação socioafetiva, casado com minha mulher, e sempre tive consciência de que o fato dela estar casada comigo, não fazia de mim dono de seu corpo, e muito menos, com exclusividade.
Casada ou não, o corpo da mulher é propriedade privada, e só a ela pertence.
A xereca é exclusividade dela, e ela dá pra quem ela quiser.
Querer controlar o pensamento da mulher com o propósito de fazer com que ela tenha suas fantasias sexuais e seus desejos eróticos reprimidos, é machismo muito babaca e inútil pois certamente, mais cedo ou mais tarde, o cara descobre que a outra metade de sua laranja está sendo “chupada” por outro.
Aceita que dói menos. Chifre não mata ninguém, e serve pra dar um tempero “apimentado” na relação.
No início, dói mas é bom. Mas depois, é só bom e nem dói mais.
Gente, chifre é igual anemia…
Só tem quem não come direito!
Nunca li tanta merda na minha vida.
Duvido que tenha tido algum relacionamento mesmo.
Se tivesse, saberia o que é fidelidade.
Deve ser esquerdista.
Verdade, Thiago! Típico.
Traidor é sempre
Thiago, esse texto é uma junção de opiniões de pessoas que foram traídas e deram um fim na relação. Cada pessoa pensa e reage de uma forma, o que precisamos ter pela opinião alheia é respeito. Não vejo onde há algo esquerdista em meu texto, mas se tiver, algum problema? Abraço e obrigada pela participação.
Aff! …sutil, diplomática, ponderada até para colocar algodão entre os cristais, mas incisiva!
Parabéns!…
Traição não é só o ato de se deitar com outro quando se é comprometido. É tudo o que trai a confiança daquele que juramos fidelidade. Sejam mentiras, falsas promessas… Não vejo onde a traição possa ser saudável uma vez que ela quebra aos poucos a confiança, esta que sustenta um relacionamento. Enfim… Que pena que pensa assim, mas já que pensa, boa sorte! ?
psicopata.
Somente os que juram fidelidade e não cumprem, os descompromissados, são os que se ofendem com esse texto.
A Bíblia não fala para a mulher ser submissa a um depravado ou a um monstro, mas ao amor de um homem de verdade, que ama como Cristo amou, que entregaria a sua vida por ela.
Quem sabe amar e espera reciprocidade entende!
Exatamente, Nannye. Concordo com você. Mas cada pessoa reage de uma forma. Não achei que um simples texto fosse causar tanta confusão.
Eu não concordo com o texto. Nessa ultima parte que diz para o traído: ‘É você quem tem que parar de se doar tanto para manter um relacionamento onde não há reciprocidade. É você que tem que olhar para seu interior e enxergar toda a beleza que há aí dentro, e parar de aceitar isso que te vem com nome de amor na embalagem, quando na verdade é só insegurança fantasiada.’
Eu traí meu marido exatamente por isso!! Não fiz isso que o texto diz, nao me amei, nao dei um basta na frieza dele. Conversei varias vezes e nao adiantou. Ate que tomei a pessima decisao de trair!
Poxa, que pena! Mas só você entende seus motivos e sabe o que te levou a tal decisão. Não cabe a ninguém te julgar. Obrigada pela participação! ❤
De todas as traições, a pior é negar à pessoa amada a sua própria natureza humana, que apegada à variação ocasional do parceiro sexual.