Terias a coragem de manter em tua vida só o essencial e deixar que o universo proviesse com o quanto e o que realmente precisas?
Não falo de ter pouco, tampouco de escassez, mas, ao contrário, de fluxo do essencial conectado com a abundância.
E abundância não é o que sobra, não é o exagero.
É o simples, o ordinário. O extraordinário é sempre demais.
Quando temos demasiado confundimos e atropelamos o fluido, tal como o rio que, quando transborda, se despeja e se espalha para qualquer lado e lugar perdendo a essência do leito e encharcando as terras.
Assim somos nós, nos inundamos de desejos, exigências, ânsias, imposições e conveniências, sem mesmo nos consultar se esses de fato são para nós, se nos servem.
Se não fôssemos os inventores das nossas ausências (sim, pois criamos as necessidades e mesmo assim nos falta tudo o tempo todo), e se tivéssemos a coragem, e, sobretudo, a paciência do tempo certo, daríamos a oportunidade ao universo para que ELE nos suprisse com o imprescindível, o fundamental e relevante.
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Viver o essencial é aceitar o que há e o que é, e que ainda haverá uma peça única a se encaixar em nosso ser, na exata medida da nossa necessidade.