Há algum tempo reluto em escrever.

O volume constante de atendimentos, a dedicação extremada ao Fãs da Psicanálise e uma certa inocência ao tratar de novos temas como os artigos e os testes – que intitulo como uma diversão mas que dizem muito sobre o que somos e pensamos – realmente tomou todo meu tempo e disposição.

Sobretudo os testes, quanto “bafafá” ao redor deles, quantas pessoas insatisfeitas com o resultado, que me depredaram em mensagens secretas ou expostas. Paciência, é preciso muita. Saber lidar com o próximo requer cuidado e compaixão.

Quando alcançamos uma autoestima estável é possível o desenvolvimento da empatia, da negociação com o outro e compreendemos o outro através da tolerância, pela resignação ao desagradável.

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Você acha difícil? Não, não é difícil. Posso afirmar que é um processo trabalhoso, assim como o é transformar uma pedra bruta em diamante. Mas após um intenso trabalho, brilha magnífico seu esplendor.

Quando estamos com autoestima estável esperamos menos dos outros, nos mantemos equilibrados frente ao agradável ou desagradável e mais: buscamos a felicidade dentro de nós e não em pessoas ou objetos.

É claro que no momento em que algo nos ofender, chatear, sentiremos tristeza, constrangimento, mas tentaremos entender os motivos e agindo na solução desse conflito, perlaborando e negociando conosco e com o outro, começamos a aprender a amenizar o sofrimento, até que ele se torna um relance de dor, que passa.

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Não podemos gostar de quem nos maltrata, bate, ofende, grita, machuca; mas através da compreensão por quem nos fere, tratamos de ajudá-lo a ser uma pessoa melhorn ou nos afastamos para que ao buscar a superação de seus problemas aprenda a conviver em harmonia.

No estado de autoestima estável, compreendemos quem nos fere e não ficamos magoados, culpados ou com raiva com tamanha facilidade.

Reflita: quando passar por uma situação de adversidade insuportável, busque a compreensão primeiro dentro de você, questionando como a sua autoestima reage diante do sofrimento que lhe aflige.

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Não culpe o outro, nem tente corrigir a atitude do outro com base nas suas idealizações, nesse instante você está desequilibrada (o) emocionalmente.

Se você ama alguém de uma maneira egocêntrica, você exige que a pessoa atenda padrões idealizados, dizendo que apenas ama se a pessoa atingir o que for do seu interesse, você ama mal. Busca receber, é rigoroso com as imperfeições alheias, demonstrando a falta de fraternidade e compaixão.

Mas, com a autoestima estável, você estará tão seguro de si que não necessita do reconhecimento alheio para estar feliz; você ficará vigilante em suas atitudes, valorizando, reconhecendo e agradecendo o que se recebe do outro, entendendo que ele lhe ofereceu aquilo que podia no momento.

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No meu caderno de anotações guardei uma pequena reflexão que um dia foi passada em aula por um querido professor:

“O reflexo da lua não pode ser visto claramente em águas agitadas, mas quando a superfície está estável, aparece um reflexo perfeito de sua luz. O mesmo acontece com a mente humana: quando a autoestima está estável, se vê claramente refletida a face enluarada do indivíduo”.

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Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

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