Nós vamos fazendo coisas e vamos nos enfiando em compromissos, colocando metas, pensando demais, filosofando demais, colocando prazos e mais prazos.
Acabamos desorganizando a organização da vida e isso causa uma fadiga mental muito pior do que em quem não é nada organizado.
Essa semana fui parar no neurologista porque achei que estava doente. Estava esquecendo as coisas que estavam na agenda, no despertador e assim por diante. Bem doida mesmo!
Assumi muitos prazos, me cobrei muito, assumi muitas atividades e eu sou pontual no que assumo e faço bem feito. Sou perfeccionista mesmo!
A princípio achei que estava com alguma doença dessas relacionadas a falta de memória. Mas, eu estou super saudável. Não tenho nada! O que tenho é cobrança demais comigo mesma, muitas atividades em andamento.
Diagnóstico: fadiga mental.
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Excesso de organização também mata! É um comportamento disfuncional. Não tem receita, fórmula mágica e nem pílula pirlimpipim.
O negócio é equilíbrio. Em tudo!
Interessante que eu ensino isso, escrevo isso, e caio nessa armadilha às vezes. Na minha receita veio:
- Pensar um pouco menos.
- Se preocupar somente com o que vale a pena e tem solução.
- Não marcar nenhum compromisso a mais na agenda, dos que já tenho até o fim do ano
- Levar as coisas menos a sério
- Cantar mais
- Dançar mais
- Ou seja, remédio nenhum. O negócio é viver mais a vida sem se preocupar tanto. O que posso mudar, vou mudar com muita calma, o que não posso, só me resta aceitar e me adaptar.
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Nem tudo é como planejamos, nem tudo é conforme desenhamos, muitas vezes a vida nos propõe outro caminho e só nos resta a oportunidade de seguir e fazer uma boa plantação. Aqui colhemos exatamente tudo o que plantamos. É a lei da semeadura!
Organização demais também não é legal. Escraviza e é tão maléfica quanto a desordem.
A vida vale a pena ser vivida e como sempre e para sempre o equilíbrio é a chave.
Se conhecer, ver onde estou demais e onde estou de menos… Saber que daqui não levo nada e que todos os dias são uma oportunidade de viver plenamente.
As quedas não são um problema, porque a cada vez que levantamos, é um desafio que superamos e aprendemos.
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Vamos nos tornando mais experientes, e isso é que é bonito.
Não importa quantas vezes vou tentar, o que importa é que ainda não penso em desistir!
(Autora: Tati Godoy)
(Fonte: tatigodoy.com.br)
*Texto publicado com autorização da autora