A gente precisa parar com essa mania de achar que existem manuais para entender o coração, decifrar a alma das pessoas…

Não, não há! E é justamente por achar que dominamos o “manual” que a gente se surpreende.

Nem sempre o suicida mostra “sinais”, nem sempre há indícios óbvios. Existem os latentes e são justamente esses que merecem nossa plena atenção.

Não é como ler um receituário, não é esperar que o outro fale: queria dormir pra sempre, a vida é uma grande merda e coisas do tipo. Há quem nada externe… Talvez a dor seja tão intensa que não é possível esses desabafos.

Precisamos nos lembrar que somos diferentes e sintomas dos males da alma podem também ser… Não é algo exato.

Em se tratando de ser humano, tudo é possível. Por isso, devemos estar atentos e nos lembrar sempre que ninguém é igual a igual a ninguém.

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Meio tosca e ingênua essa tendência simplória de seguir apenas o que as pessoas dizem.

Precisamos entender que não são sintomas isolados. É uma somatória de outros sintomas. Reduzir isso é bem preocupante e corremos o risco nos prendermos apenas a sintomas esquecendo o principal: o conteúdo inconsciente que pode nos guiar de fato.

Temos que ter atenção redobrada ao que elas NÃO dizem. E aí, sim poder ajudar com competência aqueles que estão passando pelo vale sombrio da dor e da depressão.

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Que possamos tocar corações para que consigam entender que há motivos para seguir, há razões para continuar e que tudo pode passar… Até essa dor imensa que você sente. A vida sempre vale a pena, invista na sua!

Busque ajuda, se ajude a sair dessa fase. A vida nos dá alguns desafios que precisamos vencer. Tenha em mente que você possui todas as ferramentas para sair de qualquer situação. Vai dar certo!

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Assistente Social por formação, psicanalista por vocação, coach por opção, practitioner em PNL por missão e escritora por paixão. É colunista do site Fãs da Psicanálise.

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