Quando entramos em um relacionamento novo, é normal acharmos que tudo é um mar de rosas e que vai ser sempre assim.
No entanto, a empolgação vai diminuindo com o passar do tempo, e se o casal não se esforçar para que a relação não vá apagando aos poucos, às vezes o fim acontece.
A seguir, confira quais são as seis atitudes que mais acabam com relacionamentos.
Elas foram elencadas por uma série de terapeutas, que falaram ao The Huffington Post
1 – Os dois deixam de ter interesse na vida um do outro
Uma das grandes maravilhas sobre estar em um relacionamento sério com alguém é a sensação de admiração que se tem por aquela pessoa.
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Manter a curiosidade e o interesse pela pessoa com quem você divide a vida é fundamental para que o clima de romantismo e companheirismo continue aceso.
“Aquela pessoa sentada em frente a você na mesa do café da manhã pelos últimos seis anos ainda pode surpreender você”, disse a terapeuta de casais Melissa Fritchle, que aconselha seus pacientes a sempre fazer perguntas e dividir perspectivas diferentes sobre a vida.
2 – Quando a comunicação é excessiva
Ainda que comunicação seja essencial para qualquer relacionamento, é preciso não exagerar e evitar mandar mensagens constantes para a outra pessoa, perguntando freneticamente se ela está bem, o que está fazendo, com quem está conversando e onde está.
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Ainda que seja cada vez mais comum mandarmos mensagens para as pessoas do nosso convívio, é preciso ter limites e evitar prejudicar nossos relacionamentos – ninguém gosta de ser cobrado a todo o momento, isso é fato.
“Se uma pessoa sempre quer saber o que a outra está fazendo, pensando ou como se sente sobre o relacionamento, a outra pessoa se sente incrivelmente pressionada”, explica a psicóloga Kristin Davin.
3 – Quando o sexo vira motivo de briga
Por mais óbvio que pareça, vale lembrar que os momentos de sexo devem ser para unir o casal, e não o contrário.
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Infelizmente, às vezes as pessoas não falam sobre o assunto, não dividem experiências e preferências, e isso faz com que, com o passar do tempo, a vida sexual do casal se transforme em algo não satisfatório.
É fundamental que haja diálogo sobre a vida íntima do casal, assim como é ideal que o sexo seja feito com transparência, prazer e sem fingimento. Se há dificuldade em falar sobre o assunto, a ajuda de um terapeuta pode resolver o problema.
4 – Quando dinheiro vira o assunto principal
Falar sobre dinheiro faz parte de qualquer relacionamento, mas diferenças filosóficas com relação ao dinheiro, à forma como se ganha e como se gasta é um fator que pode se transformar em um grande problema, principalmente se não há diálogo e se nenhum dos dois está disposto a ceder de alguma maneira.
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De acordo com a terapeuta Lynn Zakeri, é preciso tentar enxergar a situação pelo ponto de vista do parceiro.
5 – Quando uma das pessoas começa a se sentir sufocada
Ainda que seja ótimo que o casal tenha bons momentos juntos, é bom também que cada um mantenha a sua singularidade.
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É inclusive saudável, portanto, que cada parceiro tenha uma vida própria, seja na hora de encontrar os amigos mais próximos ou no momento de curtir aquele happy hour com a galera do trabalho.
Quando a pessoa quer passar todo o tempo com o companheiro, acaba criando esse clima de sufocamento que facilmente pode chegar a um ponto insustentável, fazendo com que o outro fique menos dedicado à relação.
6 – Quando o casamento deixa de ser uma prioridade
Casar-se com alguém é assumir um compromisso bastante sério, colocando a outra pessoa e a sua relação com ela sempre em primeiro lugar.
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“Na minha experiência, a razão mais comum pela qual um relacionamento acaba é porque há tantos outros compromissos competindo por atenção, seja o trabalho, os horários dos esportes das crianças ou vidas sociais separadas – a lista só aumenta”, conta a terapeuta Christine Wilke.
Ela nos aconselha, portanto, a não esquecer que o casamento é uma prioridade e que não deve ser colocado em segundo plano. Para a terapeuta, tirar do casamento esse status de prioridade é uma maneira de, aos poucos, se ver casado com uma pessoa totalmente estranha.
(Fonte: megacurioso.com.br)
Eu acho que as pessoas facilmente usam o discurso do numero 5 “me sinto sufocado(a)” enquanto a outra parte está com o discurso do numero 6 de que “ela/ele não tem o relacionamento como prioridade”. Em vez de uma das partes ter que ceder e provavelmente ter que aceitar viver um estilo de vida que lhe faz infeliz, as vezes terminar é a coisa certa a fazer e ninguém tem “culpa” de nada, apenas ambos são incompativeis. Temos que ver se é nosso estilo de vida ou algo que realmente precisa ser tratado em terapia que “causou” o termino. Falei besteira? XD