Pessoas que usam o Facebook com frequência para fazer posts sobre dietas, rotinas de treino e conquistas na academia tendem a ser narcisistas, revelou um estudo conduzido por psicólogos da Brunel University London.

Após uma série de entrevistas com mais de 500 usuários da rede de Mark Zuckerberg, os pesquisadores constataram que o hábito de postar selfies praticando exercícios é motivado por uma grande necessidade de atenção e de validação da comunidade do Facebook.

Esse comportamento foi diagnosticado pelos estudiosos como um transtorno de personalidade.

Os psicólogos também ponderam que, apesar de atrair um grande número de “likes” e comentários de incentivo, essas reações de outros usuários não necessariamente indicam aprovação.

“Esses amigos podem estar educadamente oferecendo seu apoio, mas secretamente reprovando essa exibição egoísta”, afirma a professora Tara Marshall, uma das responsáveis pela pesquisa.

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Outra constatação do estudo foi a de que pessoas com baixa autoestima atualizam mais vezes os seus status de relacionamento no Facebook e postam mais fotos com seus parceiros.

Segundo os pesquisadores, essa é a forma que pessoas inseguras encontram de fortalecer os laços e dar mais consistência a seus relacionamentos.

(Autor: Nicolas Gunkel)
(Fonte: exame.abril.com.br)

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15 COMENTÁRIOS

  1. Muito bom. Ja havia estudado sobre essa “excessiva necessidade de exposição” como mecanismo psicologico de tentar convencer-se do próprio valor através da aprovação alheia. Acredito que seja fruto da insegurança, falta de amor próprio ou baixa autoestima (que é quase tudo a mesma coisa, eu creio…rs)
    E quem se doeu como o amigo acima, provavelmente deve ter se sentido atingido no ego fragilizado.

  2. Acho que possa servir de tentativa para incentivar outros a se cuidarem melhor também. Caracterizar isso somente por esse lado negativo é colocar tudo e todos numa vala comum.

  3. Não vejo como transtorno de personalidade daqueles que se amam e mudam suas fotos várias vezes. Me parecem q o fazem para se distrairem, mostrar suas conquistas, etc. Não se deve generalizar. Agora pergunto aos estudiosos em questão. O q vcs sugerem? Não entendi o motivo da pesquisa. Não vejo importância em tal estudo.

  4. Do que serve tirar uma foto então? Sempre mostrar algo pra alguém… Então sempre alguém quer se auto afirmar? Não entendo certas pesquisas! Acho q no fundo o ser humano se preocupa demais com a felicidade do outro, do tipo: “Você pode até ser feliz, mas não pode ser mais que eu”. Completo absurdo.

  5. Que absurdo! Esqueceram de mencionar que quem posta nas redes sociais em perfis fitness recebem patrocínio, participam de eventos, alguns são empresários do ramo ou ganham a vida direta ou indiretamente com postagens entre tantos outros fatores! Quem está se doendo com certeza está fora de forma, com baixa auto estima e procurando motivos pra justificar sua própria preguiça e zona de conforto!

  6. Gente, mas precisava um estudo pra sabermos isso? Haha. É bem óbvio que quanto mais felicidade/ sucesso uma pessoa quer demonstrar para os outros menos se sente segura em relação à própria vida e às próprias conquistas. É claramente uma questão de auto-afirmação o exagero no número de postagens.

  7. Acho que em tudo na vida devemos ter equilíbrio, nada em excesso faz bem. Acredito que devemos procurar ter esse equilíbrio em todos as áreas, seja na profissional, familiar, financeira, sentimental, emocional, na física. Não vejo nada demais em postar fotos no face de atividades, de eventos, momentos prazerosos, em festas ou até na academia, pode haver inúmeros motivos para tal, empreendedorismo, patrocínio, propaganda, propagação de informação, fama, sucesso, incentivo, estímulo para outras pessoas que estão desmotivadas, enfim, o que vale é a intenção que está no coração de cada um. Realmente, ratifico que deve haver equilíbrio, caso contrário, pode ser um sinal, de que está na hora de buscar ajuda psicológica.

  8. O estudo é válido, mas descordo na generalização de que todos que postam tenham baixa autoestima. Cada indivíduo na rede social tem um motivo pra postar tal coisa, uns com objetivo de vender tal produto fitness, resultado dá suplementação e etc, e, por outro lado, pessoa que necessitam realmente de chamar atenção e necessitam de likes e comentários pra se sentirem bem com si mesmo.

  9. Difícil concluir algo apenas com a matéria superfial sobre a pesquisa. O fato é que genarizar sempre é uma redução que leva a cristalizar preconceitos, “legitimando” nossas próprias convicções. A tecnologia e suas tecnicidades solicitam uma percepção (ainda em construção) de novos sensórios. Validar as novas maneiras de sociabilidades através de referências passadas sempre vai levar a distorcer e criar polarizações que não favorecem em nada. Pessoalmente não entendo essas novas formas de protagonismo apenas como “distúrbios”, os exercícios de visibilidade são bem mais complexos do que isso, na maioria das vezes positiva e interessantes como fonte de inspiração e motivação.

  10. Eu nunca comento essas coisas, mas li tanto mimimi nos comentários que tive que me posicionar.
    Estudos sobre comportamentos humanos sempre vão existir, não acho que foi sem fundamento ou sem lógica. Psicólogos e psiquiatras no ramo de pesquisa existem pra isso, desde comportamentos mais complexos a mais simples ou “bestas” que geralmente são os que um dia levará ou não algumas pessoas a algo mais sério. Acho válido toda e qualquer forma de pesquisa já que a sociedade está sempre em constante mudança.
    Segundo, as pesquisas nunca vão ser uma generalização, então parem de se doer por tudo. Foi simplesmente uma pesquisa com base em uma quantidade de pessoas, pra toda regra há exceção. A pesquisa mostra que há uma TENDÊNCIA a isso, ela não dita que TODAS as pessoas são assim ou irão ser, saibam interpretar as coisas, ao invés de ler algo e já se doer.
    Todo mundo precisa aprender a ler e absorver o que é bom e o que não é, o que vai acrescentar em sua vida ou não, que agonia de fazer mimimi por tudo.
    Realmente eu vi muita coisa aí que se encaixa com uma grande maioria de pessoas que conheço e outras não porque o ser humano é singular.

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