Se você já viu o filme “Comer, Rezar, Amar”, com certeza já ouviu essa expressão, certo?
Não viu esse filme ainda?
Pois eu recomendo fortemente pra quem gosta de viagem, ele é muito fofo.
Em certa parte do filme, os personagens principais da história se definem como Antevasin, mas, o que isso significa?
Antevasin: Em sânscrito, significa alguém que vive na fronteira.
“Em tempos antigos era uma descrição literal. Indicava uma pessoa que abandonara o centro agitado da vida mundana para ir viver para a orla da floresta, onde os mestres espirituais habitavam.
O antevasin já não era um dos aldeãos – já não era um chefe de família com uma vida convencional. Mas também ainda não era um ser transcendente – não era um daqueles sábios que vivem nas profundezas das florestas inexploradas, totalmente realizado.
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O antevasin era alguém entre dois mundos. Habitava essa fronteira. De onde estava, podia ver ambos os mundos, mas, olhava para o desconhecido. E era um erudito.
Em sentido figurado, esta é uma fronteira que está sempre a deslocar-se – à medida que avançamos nos nossos estudos e percepções, aquela misteriosa floresta do desconhecido mantém-se sempre alguns passos à nossa frente, para que tenhamos de andar ligeiros para a continuarmos a seguir.
Temos de nos manter móveis e flexíveis.
(…) Sou apenas uma antevasin escorregadia – por entre e no meio de – uma aluna na fronteira em constante mudança junto à floresta maravilhosa e assustadora do que é novo”. – Elisabeth Gilbert, in “Comer, Rezar, Amar”.
E, dessa maneira, a escritora do livro “Comer, Rezar, Amar” (que inspirou o filme), acabou encontrando uma palavra para todos nós, que vivemos na fronteira, que não nos encaixamos nem em um lado, e nem no outro. E que sempre seguimos em frente, atrás de conhecimento, de ver e sentir o novo.
E você, qual é a sua palavra? Aquela que define quem você realmente é.
(Fonte: comidaemochila.com.br )