Saber viver é também saber morrer.
Morrer em nós os antigos paradigmas que não nos levam a lugar algum.
Morrer em nós antigas atitudes que apenas reforçam um ciclo vicioso de inadequações.
Morrer em nós ilusões que mais incentivam um caráter pouco construtivo.
Para saber viver é também necessário que morramos um pouco a cada dia.
Que deixemos para trás coisas, situações e pessoas que precisam ser deixadas para trás.
Que saibamos cultivar o novo num eterno aprendizado,
Uma espécie de reciclagem interna em que só haverá espaço para o amor, a ternura, a solicitude e o desapego.
Nada de destemperos.
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Nada de investimentos emocionais que nos custarão a paz interior.
Saber viver é saber morrer com a certeza racional de que a eternidade não é o agora.
Embora o agora seja tudo o que realmente temos.