1- Resgatar o principio da re-ligação: todos os seres, especialmente os vivos, são interdependentes e expressão da vitalidade do Todo que é o sistema Terra.
2- Reconhecer que a Terra é finita, um sistema fechado com recursos limitados.
3- Entender que a sustentabilidade global depende do respeito aos ciclos naturais. A fim de que a natureza tenha tempo de regenerar-se é preciso consumir com racionalidade os seus recursos.
4- Respeitar a biodiversidade que garante a rede da vida como um todo, pois propicia a cooperação de todos em vista da sobrevivência comum.
5- Valorizar as diferenças culturais que mostram a versatilidade da essência humana e nos enriquecem, pois tudo no humano é complementar.
6- Exigir que a ciência se faça com consciência e seja submetida a critérios éticos para que suas conquistas beneficiem mais à vida do que ao mercado.
7- Superar o pensamento único da ciência e valorizar os saberes cotidianos das culturas antigas e do mundo agrário porque auxiliam a busca de soluções globais.
8- Valorizar as virtuosidades contidas do pequeno e do que está embaixo pois nelas podem estar contidas soluções globais, bem explicadas pelo efeito borboleta.
9- Dar centralidade a equidade e ao bem comum, pois as conquistas humanas devem beneficiar a todos e não como atualmente, apenas 18 % da humanidade.
10- O mais importante: resgatar os direitos do coração, os afetos e a razão cordial que foram relegados pelo modelo racionalista. (Revista “Alternativa” nº 4 jul/out./07 sem citação de autoria)