Um dos vícios que a maior parte dos profissionais possui é assistir filmes e séries de TV com um olhar que mistura o profissional com o cidadão que quer apenas se divertir. É impossível separar, em alguns momentos, o que é uma análise cheia de significados psicológicos com uma mera diversão inconsequente, é claro.
E pode-se ganhar muito com isso, seja para escrever uma tese, na aplicação diária com pacientes que possuam perfis parecidos – o que seria quase como ganhar na mega da virada, em termos de conhecimento – ou somente para adquirir um olhar diferenciado sobre algum caso.
Veja alguns exemplos e conclua se vale a pena gastar algumas horas num serviço de streaming ou até mesmo comprar alguns boxes com séries que servirão de base para o futuro.
Dexter
8 temporadas em que um psicopata convive com sua própria família (pai, irmã, esposa e filhos, naturais e adotivos), tendo consciência de sua condição e procurando agir de modo “ético”, já que coloca pra fora sua porção Serial Killer! Há diversos livros sobre a personagem, é imperdível.
Breaking Bad
Considerada “O Poderoso Chefão” entre as séries, tal foi sua influência no segmento. Em cinco temporadas, um professor de química se transforma em um grande produtor de meta-anfetamina, após descobrir quadro terminal de câncer. Indescritível.
Lie to me
Um investigador “lê” os sinais corporais de todos os que ele investiga, já sabendo de antemão se eles estariam mentindo ou não. A série começou bem, mas acabou se perdendo. 3 temporadas.
Perception
Um esquizofrênico em recuperação ajuda o FBI a traçar perfis e até investigar suspeitos e culpados. Com altos e baixos, teve 3 temporadas discretas.
Jessica Jones
Recém-lançada pelo Netflix, traça um perfil psicológico muito bem feito de uma relação doentia entre um homem dominador e opressor sobre uma mulher, que luta para tentar se desvencilhar de seu domínio. Sem esquecer de mencionar que ela é uma heroína Marvel e ele um super vilão. Muito interessante, 1 temporada apenas.