Não me pergunte por quê. Você está vivendo bem descansado e, de repente, acorda com vontade de mudar.
De ser outro. Não, mentira. De ser mais você. Ou “de ser o outro que se é”, como disse Clarice Lispector.
Nesse momento, lembre-se de que a felicidade é fortuna, busque novos sentidos na vida e “re-forme” o lugar que você ocupa no mundo.
Para nós, ocidentais, a mudança de vida, no geral, pede a reforma da casa, pois projetamos sentido no mundo material.
Os orientais concentram-se na mudança interior. Numa visão ampla, dentro e fora nunca estão separados.
Nada de grandes movimentos, é só fazer o que é viável, com imaginação.
O sofá velho vira outro se você joga por cima uma manta nova, de outra cor.
Quer trocar o piso da cozinha, sem gastar?
Cerâmicas com defeito, em cacos, compõem um alegre mosaico.
Mais luz? Crie um mágico vitral com garrafas embutidas na parede.
Azulejos e móveis transformam-se com pintura e novos coloridos.
Dê novo uso aos aposentos, mude de quarto, crie espaço para um novo hábito…