A Depressão é uma doença mental com uma incrível capacidade de debilitar as pessoas que sofrem dela. Ela foi chamada de o “mal do século”, há alguns anos, e afeta inúmeras pessoas em todo o mundo.
Em 2014, um dos atores mais geniais do cinema, Robin Williams, se suicidou vítima da depressão. Entretanto, essa doença não é tão recente assim.
Vários outros artistas e pensadores sofreram com essa enfermidade. Em muitas vezes, ela não se apresenta sozinha, sendo associada ao transtorno bipolar, por exemplo.
Assim como Williams, conheça outros 9 gênios em suas áreas que sofreram doenças mentais que inclusive levaram alguns deles à morte:
1. Francisco Goya (1746 – 1828)
Aos 46 anos, Goya sofreu uma misteriosa doença que lhe causava tonturas, dores de cabeça, fraqueza nos braços e problemas de visão e audição.
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Esses sintomas fizeram o pintor espanhol desenvolver depressão e ter ataques de alucinação e delírio. Goya também perdeu muito peso. Esses problemas todos refletiram em sua obra, que passou a ser mais escura e sombria.
2. Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Um dos mais lendários compositores da história, Beethoven sofria de depressão e de transtorno bipolar. Ele ia de um extremo enérgico criativo à melancolia profunda, com tendências suicidas. Estudiosos dizem que essa condição piorou bastante a partir dos 26 anos, quando desenvolveu a surdez. Ele morreu de cirrose hepática, por ter se tornado alcoólatra.
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3. Machado de Assis (1839 – 1908)
Um dos maiores escritores em língua portuguesa, Machado de Assis era constantemente assolado pela tristeza e pela melancolia.
A depressão aumentou com a morte da esposa, em 1904. O tema da depressão também é recorrente em sua obra.
4.Vincent Van Gogh (1853 – 1890)
Um dos maiores gênios do movimento pós-impressionista, Van Gogh teve uma vida miserável. A depressão, a bipolaridade, as alucinações e a epilepsia levaram o pintor holandês a cometer suicídio dois anos após cortar um pedaço da própria orelha direita. Especialistas acreditam que ele também sofria de xantopsia, por isso via os objetos mais amarelados e intensificava essa cor em seus quadros. Van Gogh também era viciado em absinto, a bebida mais famosa entre os boêmios franceses da época.
5. Edvard Munch (1863 – 1944)
Célebre pintor norueguês, Munch sofria de depressão e agorafobia, que é o medo de ficar em espaços abertos e com muitas pessoas. Munch também teve colapsos nervosos e sofria de alucinações.
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Supostamente, esses delírios teriam inspirado o pintor a produzir sua obra prima: “O Grito”, em 1893.
6. Ernest Hemingway (1899 – 1961)
Um dos maiores escritores norte-americanos do século passado, Hemingway teve uma vida bastante conturbada. Seu pai se suicidou quando ele tinha 29 anos, fazendo com que o tema do suicídio fosse recorrente em sua obra. Sofrendo de depressão, perda de memória, diabetes e hipertensão, Hemingway se matou com a mesma pistola de seu pai, que sua mãe lhe enviara pelo correio alguns anos antes.
7. Clarice Lispector (1920 – 1977)
Ucraniana naturalizada brasileira, Clarice é uma escritora renomada e adorada até hoje. Suas obras incluíam muitas tramas psicológicas em temas cotidianos. Depois de sofrer queimaduras graves no braço e na mão, por ter dormido com um cigarro aceso, Clarice desenvolveu depressão.
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Ela também teve depressão pós-parto com o nascimento de seu filho Pedro, que viria a desenvolver esquizofrenia.
8. John Forbes Nash (1928 – 2015)
Um dos maiores matemáticos recentes, John Nash estudou a teoria dos jogos, a geometria diferencial e as equações diferenciais parciais. Sua vida serviu de inspiração para o premiado filme “Uma Mente Brilhante”, de 2001. Nash sofria de esquizofrenia e depressão, além de possuir baixa autoestima. Passou anos em hospitais psiquiátricos, até abandonar os tratamentos impostos a ele. John Nash faleceu aos 86 anos em um acidente de carro.
9. Sylvia Plath (1932 – 1963)
Uma das maiores poetas norte-americanas do século passado, Sylvia Plath sofreu de depressão durante toda sua vida. Em 1962, ela escreveu “A Redoma de Vidro”, livro em que detalha sua luta contra a doença. No ano seguinte, aos 30 anos, Sylvia cometeu suicídio por não suportar mais viver deprimida. Teve o cuidado de trancar os filhos pequenos no quarto e deixar a janela aberta, já que iria enfiar a cabeça no forno e ligar o gás. Tragicamente, em 2009, seu filho também cometeu suicídio por não suportar a depressão.
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A depressão é uma doença séria e necessita de tratamento adequado. Se você conhece alguém que sofre desse mal, tente ser compreensivo e buscar ajuda adequada. Nem sempre é fácil identificar quando uma pessoa está passando apenas por uma fase ruim ou quando o quadro de melancolia se intensifica, por isso é necessário ficar atento.
(Autor: Diego Denck)
(Fonte: megacurioso.com.br)
Se o pintor via o mundo com predominância do amarelo, também deveria ver assim a sua pintura. Então porque reforçar a tinta amarela (se esta tinta já estava em seu cérebro)?
a questão eh : como ele via a cor amarela ?
Penso pq ele tinha grande necessidade de exyernar tudo isso pra outros tbem..abraços
Atualizem a informação sobre Robin Williams!!!! É falsa. Não era apenas depressão que ele tinha, depressão foi apenas um sintoma de uma demência. Vlw!
O amarelo no mundo da pintura, tem varias nuances, como todas as cores tem desde o mais palido, ate ao mais resplandescente, van gogh entao seria resplandescente, ou seja, o tom mais forte do amarelo.