Gostamos de dizer que nos conhecemos, entretanto da nossa mente pouco sabemos e muito nunca desvendaremos.
A mente humana trabalha de maneiras misteriosas e estudos intermináveis de diferentes aspectos nos ajudam a ampliar nossa percepção, mas não a ter uma compreensão absoluta.
A psicologia teve um enorme impacto nessa compreensão dos comportamentos humanos e em como vemos o mundo à nossa volta, mas ainda resta muito para aprender.
Existem muitos estudos com resultados surpreendentes que mudarão sua percepção de si mesmo e, com alguma sorte, permitirão que você entenda melhor a mente humana.
1. A experiência na prisão de Stanford
Diz-se que esse experimento é um dos mais famosos da história da psicologia e demonstrou como os ambientes sociais podem influenciar o comportamento humano.
O estudo colocou 24 estudantes universitários sem antecedentes criminais em uma prisão de “pequenas mentiras”, pedindo que alguns deles atuassem como guardas e os demais como prisioneiros. Após seis dias (o experimento foi originalmente programado para durar 2 semanas) foi concluído, devido ao comportamento violento dos guardas.
Phillip Zimbardo, que realizou o experimento, comentou: “Os guardas intensificaram sua agressão contra os prisioneiros, despindo-os, colocando sacos na cabeça e forçando-os a praticar atividades sexuais cada vez mais humilhantes”.
Este estudo nos ensinou que mesmo aqueles entre nós chamados de “psicologicamente normais” podem realizar ações terríveis quando colocados em determinados ambientes.
Como você acha que se comportaria em situações semelhantes?
2. O experimento da porta de madeira
Em outro experimento famoso, os estudantes universitários foram inqueridos por um pesquisador, que solicitou instruções para chegar a algum lugar. No entanto, em algum momento da conversa, um trabalhador carregando uma porta de madeira passa entre o pesquisador e o aluno, permitindo mudanças ao pesquisador que originalmente fez a pergunta para outra pessoa.
Metade dos participantes não notou que a pessoa que estava pedindo orientações havia mudado completamente. Isso mostra como a mente humana pode experimentar uma “cegueira para mudanças” e como podemos não saber que algo está acontecendo diante dos nossos olhos.
3. Experiência de autoritarismo de Milgram
Após a Segunda Guerra Mundial, Stanley Milgram queria entender como os nazistas haviam sido capazes de cometer crimes tão hediondos e se as autoridades tinham alguma coisa a ver com isso.
Assim, ele desenvolveu o experimento de “professor e aluno”, com um dos pesquisadores instruindo um participante “o professor” a produzir choques elétricos de alta tensão em outro ser humano à sua frente “o aluno”, como justificativa para ver se “aprendeu a lição” corretamente.
65% dos participantes concordaram em aplicar a tensão mais alta (450 Volts) quando uma figura de autoridade os solicitasse, apesar de conhecerem a dor que causam e ficarem estressados e desconfortáveis com a tarefa.
Como você se comporta diante das figuras de autoridade?
Você machucaria uma pessoa se alguém com poder pedisse?
4. O Estudo de Harvard Grant
Este estudo de 75 anos seguiu a vida de 268 graduados de Harvard ao longo de suas vidas, para registrar dados sobre vários aspectos dele.
A conclusão desse experimento é que o amor realmente nos faz felizes e nos enche de uma sensação de satisfação que não temos em outras áreas de nossas vidas.
Talvez uma das histórias mais esperançosas, especialmente quando um dos participantes começou com a menor probabilidade de estabilidade no futuro e um passado de tentativa de suicídio, mas no final das contas foi uma das mais felizes. A razão é que ele passou a vida procurando amor.
5. Experimentos de dissonância cognitiva
Uma das teorias e áreas mais populares da psicologia, a dissonância cognitiva é a ideia de que os seres humanos não conseguem lidar com pensamentos, emoções ou valores conflitantes sem experimentar um tipo de estresse mental.
Houve muitas experiências nessa área, mas uma das mais interessantes foi executada por Leon Festinger, na qual ele pediu aos participantes que realizassem longas tarefas mundanas e ofereceu para metade deles 1 dólar, e para a outra metade 20 dólares, desde que dissessem aos participantes que gostaram das tarefas.
Quando os participantes foram solicitados a opinar sobre o teste, o grupo de US $ 1 sentiu a necessidade de justificar, mesmo com eles mesmos, o tempo gasto dizendo que era uma tarefa divertida, enquanto o grupo com o pagamento mais alto sentiu que eles tinham justificativa suficiente (com pagamento) para concluir a tarefa e a descreveram como chata. Em resumo, dizemos a nós mesmos mentiras para justificar eventos que acontecem em nossas vidas, inclusive para tarefas e fenômenos mundanos.
Existem muitos outros experimentos que mostram quão pouco sabemos sobre nós mesmos e nossa mente humana, esses estudos apenas arranham a superfície.
Com que estudo você concorda mais? Existem outros estudos que você ouviu que lhe ensinaram algo novo sobre você? Deixe o seu comentário!
(Fonte Original learning-mind.com)
*Texto traduzido e adaptado por Naná cml da equipe Fãs da Psicanálise.
*Texto traduzido e adaptado com exclusividade para o site Fãs da Psicanálise. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos.
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