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24 famosos brasileiros que falaram abertamente sobre sua saúde mental

Veja nesse post os relatos de artistas brasileiros sobre os seus conflitos mentais, são pessoas que assumiram com sinceridade que necessitavam de assistência.

Ricardo Boechat:

Boechat teve de se afastar do trabalho para tratar sua depressão. Ele comentou o acontecido à rádio BandNews:

“É importante não esconder a depressão, não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la e combatê-la, e todo o silêncio de todo o doente e de quem está a sua volta dificulta a recuperação. E essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal que estou dando para vocês”.

Cássia Kiss:

“Ser bipolar é perder o controle. Você perde a paciência num nível mais agudo com os filhos, por exemplo. Quando vê está sacudindo a criança, falando mais alto. Vira meio bicho, sabe? É uma coisa que amedronta as pessoas. Aí volta e quer se desculpar, mandar flores, pede perdão, chora. Repeti isso muitas vezes. Um medicamento e acompanhamento evitam que isso aconteça. Mas tomar medicamento não é o fundamental. Importante é o ambiente familiar. É ele que te torna doente.” (via Tpm)

Jô Soares:

Entrevistando a cantora Maria Rita, ele disse:
“Você não começou a ter TOC com a idade? Eu sim. Os quadros na minha casa têm que estar levemente tombados para a direita”. (via Extra)

Selton Mello:

O ator teve depressão em 2008:
“Eu poderia estar mentindo aqui, falar que eu engordei 20 quilos para o papel [em Jean Charles], mas não, eu tava ruim da cabeça, estava vulnerável. É libertador poder falar sobre isso abertamente. Eu estou fazendo análise, coisa que eu nunca fiz na vida, e está sendo fabuloso”.

Padre Marcelo Rossi:

“Achava que era frescura. Foram sete meses e 22 dias de depressão. Nunca cheguei a pensar em suicídio, mas cheguei a comer sem sentir o sabor.” (via Gazeta do Povo)

Paula Fernandes:

A cantora comentou a depressão que teve quando adolescente:
“É um choro que não cessa, um sono e um apetite que não voltam. A fase mais difícil é a que você está ignorante sobre o que está sentindo. Acha que vai morrer e não sabe o que está acontecendo. Outra fase é a em que você começa a melhorar, mas não acredita nisso até tomar confiança”. (via G1)

Fernanda Lima:

Em entrevista ao jornal O Globo, a apresentadora disse que entrou em depressão por causa das fortes críticas que recebeu quando protagonizou a novela Bang Bang(2005-06), da TV Globo:
“Novela é uma pedrada. As pessoas não me perdoaram, foi porrada em cima de porrada. É difícil não entrar em depressão nessas horas. Eu me segurei muito na ioga, mas tive momentos de chorar no chão, deitada em posição fetal”. (via Quem)

Maurício Mattar:



“A bipolaridade não aparece de repente. Você nasce ou não com ela. Na verdade essa é uma característica minha que nunca foi tratada.”
(via R7)

Marina Lima:

“A depressão não é difícil de curar. A dificuldade, quando alguém entra em depressão, é achar que vai sair disso sozinho. É como quebrar um dedo e não tratar. Mas estamos vencendo o preconceito, o mundo está ficando esclarecido.” (via Quem)

Luciana Vendramini, atriz

“Ter TOC é basicamente ver nascer, a cada dia, uma nova mania: ter que subir e descer de elevador várias vezes, lavar as mãos toda hora, tomar banhos sem-fim. [Meus] rituais atingiram um grau tão elevado que, durante três anos, de 1999 a 2002, não saía mais de casa, parei de trabalhar. Meu caso se agravou demais porque eu era contra tomar remédio, achava que apenas a terapia podia me curar. Quando aceitei o tratamento, em quatro meses já era outra pessoa.” (via Glamour)

Roberto Carlos:

Em entrevista ao G1, o cantor comentou suas famosas manias:
“Não são só manias. É a questão do TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Não se trata de se livrar dessa ou daquela mania, mas de tratar o problema como um todo. Determinadas coisas me angustiam hoje menos do que antes.” (via G1)

Zizi Possi:

“A depressão é uma doença química, falta uma substância no cérebro. Contei com a ajuda de uma terapeuta budista, de um psiquiatra e de muita espiritualidade [para me tratar]. O tempo ajuda. É preciso força e também procurar um bom médico que veja o que é melhor para você. [Não] é uma simples tristeza ou frescura.” (via Caras)

Thammy Miranda:

Ele já teve síndrome do pânico:
“No meio de um jantar eu tive certeza que eu ia morrer naquela hora, a minha sensação era de desmaio. A partir daquele momento, fiquei com medo de sentir aquele medo outra vez. Passei três meses sem sair de casa. Eu não ia ao banheiro sozinha, uma empregada ia comigo e ficava do lado de fora enquanto eu tomava banho. Eu ficava com raiva de estar sentindo aquilo”. (via Globo.com)

Rita Lee:

“Tive a vida inteira essa situação de oscilar entre euforia e depressão. Eu sinto que aconteceram situações de estresse emocional em minha vida e não tinha orientação nenhuma. Quando o médico diagnosticou a bipolaridade, eu fiquei tranquila. Falei: ‘Finalmente alguém me disse o que eu sou’. As peças encaixam. Pode ser uma coisa muito solitária. Tanto na euforia, quanto na depressão. E a twitterapia me deixa com amiguinhos, é uma companhia.” (via Quem)

Armandinho:

O cantor disse publicamente ter problemas com depressão e alcoolismo. (via Quem)

Ana Furtado:

Ela teve depressão pós-parto:
“[Eu] tinha uma filha linda, estava num momento incrível, apresentando um programa aos sábados [o Estrelas, durante a licença-maternidade de Angélica, em 2007], um casamento maravilhoso, e eu chorava, chorava. (…) Não quero que outras mulheres passem por isso, principalmente as que não conseguirem reconhecer esse momento”. (via Quem)

(TFonte: Brasil Post)

Adaptação livre: Fãs da Psicanálise

Natthalia Paccola

Desde que começou os estudos em Psicanálise e Psicoterapia, a jornalista, bacharel em Direito, mestre em Ciências Naturais pela Unicamp e doutoranda em Psicologia pela UCES Natthalia Paccola levanta uma premissa sobre a sua vida profissional: nunca aceitaria rótulos ou doutrinas acadêmicas. Mas é claro que sofre influências de vários pensadores. Sua grande fonte de inspiração como autoridade em levar Luz para o Bem através de mídias sociais, no entanto,  tem sido os seus próprios seguidores, cerca de 10 milhões que passam semanalmente pela sua Fanpage, Grupos, YouTube, Site, Instragram ou Twitter.

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