Veja nesse post os relatos de artistas brasileiros sobre os seus conflitos mentais, são pessoas que assumiram com sinceridade que necessitavam de assistência.
Ricardo Boechat:
Boechat teve de se afastar do trabalho para tratar sua depressão. Ele comentou o acontecido à rádio BandNews:
“É importante não esconder a depressão, não tratá-la na clandestinidade. É importante aceitá-la e combatê-la, e todo o silêncio de todo o doente e de quem está a sua volta dificulta a recuperação. E essa necessidade de não fazer segredo, além da sinceridade que faço questão de manter na relação com os ouvintes, é a razão deste depoimento pessoal que estou dando para vocês”.
Cássia Kiss:
“Ser bipolar é perder o controle. Você perde a paciência num nível mais agudo com os filhos, por exemplo. Quando vê está sacudindo a criança, falando mais alto. Vira meio bicho, sabe? É uma coisa que amedronta as pessoas. Aí volta e quer se desculpar, mandar flores, pede perdão, chora. Repeti isso muitas vezes. Um medicamento e acompanhamento evitam que isso aconteça. Mas tomar medicamento não é o fundamental. Importante é o ambiente familiar. É ele que te torna doente.” (via Tpm)
Jô Soares:
Entrevistando a cantora Maria Rita, ele disse:
“Você não começou a ter TOC com a idade? Eu sim. Os quadros na minha casa têm que estar levemente tombados para a direita”. (via Extra)
Selton Mello:
O ator teve depressão em 2008:
“Eu poderia estar mentindo aqui, falar que eu engordei 20 quilos para o papel [em Jean Charles], mas não, eu tava ruim da cabeça, estava vulnerável. É libertador poder falar sobre isso abertamente. Eu estou fazendo análise, coisa que eu nunca fiz na vida, e está sendo fabuloso”.
Padre Marcelo Rossi:
“Achava que era frescura. Foram sete meses e 22 dias de depressão. Nunca cheguei a pensar em suicídio, mas cheguei a comer sem sentir o sabor.” (via Gazeta do Povo)
Paula Fernandes:
A cantora comentou a depressão que teve quando adolescente:
“É um choro que não cessa, um sono e um apetite que não voltam. A fase mais difícil é a que você está ignorante sobre o que está sentindo. Acha que vai morrer e não sabe o que está acontecendo. Outra fase é a em que você começa a melhorar, mas não acredita nisso até tomar confiança”. (via G1)
Fernanda Lima:
Em entrevista ao jornal O Globo, a apresentadora disse que entrou em depressão por causa das fortes críticas que recebeu quando protagonizou a novela Bang Bang(2005-06), da TV Globo:
“Novela é uma pedrada. As pessoas não me perdoaram, foi porrada em cima de porrada. É difícil não entrar em depressão nessas horas. Eu me segurei muito na ioga, mas tive momentos de chorar no chão, deitada em posição fetal”. (via Quem)
Maurício Mattar:
“A bipolaridade não aparece de repente. Você nasce ou não com ela. Na verdade essa é uma característica minha que nunca foi tratada.” (via R7)
Marina Lima:
“A depressão não é difícil de curar. A dificuldade, quando alguém entra em depressão, é achar que vai sair disso sozinho. É como quebrar um dedo e não tratar. Mas estamos vencendo o preconceito, o mundo está ficando esclarecido.” (via Quem)
Luciana Vendramini, atriz
“Ter TOC é basicamente ver nascer, a cada dia, uma nova mania: ter que subir e descer de elevador várias vezes, lavar as mãos toda hora, tomar banhos sem-fim. [Meus] rituais atingiram um grau tão elevado que, durante três anos, de 1999 a 2002, não saía mais de casa, parei de trabalhar. Meu caso se agravou demais porque eu era contra tomar remédio, achava que apenas a terapia podia me curar. Quando aceitei o tratamento, em quatro meses já era outra pessoa.” (via Glamour)
Roberto Carlos:
Em entrevista ao G1, o cantor comentou suas famosas manias:
“Não são só manias. É a questão do TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Não se trata de se livrar dessa ou daquela mania, mas de tratar o problema como um todo. Determinadas coisas me angustiam hoje menos do que antes.” (via G1)
Zizi Possi:
“A depressão é uma doença química, falta uma substância no cérebro. Contei com a ajuda de uma terapeuta budista, de um psiquiatra e de muita espiritualidade [para me tratar]. O tempo ajuda. É preciso força e também procurar um bom médico que veja o que é melhor para você. [Não] é uma simples tristeza ou frescura.” (via Caras)
Thammy Miranda:
Ele já teve síndrome do pânico:
“No meio de um jantar eu tive certeza que eu ia morrer naquela hora, a minha sensação era de desmaio. A partir daquele momento, fiquei com medo de sentir aquele medo outra vez. Passei três meses sem sair de casa. Eu não ia ao banheiro sozinha, uma empregada ia comigo e ficava do lado de fora enquanto eu tomava banho. Eu ficava com raiva de estar sentindo aquilo”. (via Globo.com)
Rita Lee:
“Tive a vida inteira essa situação de oscilar entre euforia e depressão. Eu sinto que aconteceram situações de estresse emocional em minha vida e não tinha orientação nenhuma. Quando o médico diagnosticou a bipolaridade, eu fiquei tranquila. Falei: ‘Finalmente alguém me disse o que eu sou’. As peças encaixam. Pode ser uma coisa muito solitária. Tanto na euforia, quanto na depressão. E a twitterapia me deixa com amiguinhos, é uma companhia.” (via Quem)
Armandinho:
O cantor disse publicamente ter problemas com depressão e alcoolismo. (via Quem)
Ana Furtado:
Ela teve depressão pós-parto:
“[Eu] tinha uma filha linda, estava num momento incrível, apresentando um programa aos sábados [o Estrelas, durante a licença-maternidade de Angélica, em 2007], um casamento maravilhoso, e eu chorava, chorava. (…) Não quero que outras mulheres passem por isso, principalmente as que não conseguirem reconhecer esse momento”. (via Quem)
(TFonte: Brasil Post)
Adaptação livre: Fãs da Psicanálise