Alguns são sucesso de crítica, outros estão aqui porque emocionam demais.
1. Os Excêntricos Tenenbaum
Quem conhece o trabalho de Wes Anderson, o diretor do filme, pode esperar por duas coisas: personagens encantadores e figurinos fabulosos. Em “Os Excêntricos Tenenbaum” não é diferente, e aí que reside toda a magia do longa, já que a história não é lá um poço de originalidade. Royal (Gene Hackman) é um vigarista e só causa problemas para sua família, até o dia que é expulso de casa. Anos depois, arrependido, inventa estar morrendo para se aproximar dos filhos, todos eles gênios, diga-se. Humor refinado e um monte de ator bacana, não perca essa joia!
2. Um Conto Chinês
O que acontece quando um imigrante chinês sem falar uma palavra sequer de espanhol acaba em Buenos Aires, na Argentina, e cruza o caminho de um mal-humorado comerciante? O resultado dessa incomum amizade pode ser visto no delicado “Um Conto Chinês”! É cinema argentino da melhor qualidade e mais uma performance muito boa de Ricardo Darín!
3. Thelma & Louise
Clássico dos anos 1990, “Thelma & Louise” é um daqueles filmes que não tem como ficar indiferente, principalmente quando conhecemos o drama de Thelma (Geena Davis). Vítima de um relacionamento abusivo, ela topa fugir de seu opressor ao lado da amiga Louise (Susan Sarandon). O problema é que no meio do caminho elas acabam se envolvendo no meio de um assassinato e começa uma busca alucinante da polícia por essas duas. Uma história incrível sobre amizade que, veja só, traz como bônus o jovem Brad Pitt. Longa obrigatório para cinéfilos!
4. Kramer vs. Kramer
Joanna Kramer (Meryl Streep) não verbalizava, mas estava em depressão e exausta. Exausta de ser a esposa-troféu com uma existência baseada em cuidar do filho e esperar o marido voltar de seu emprego. Até que um dia ela cansa e, simplesmente, vai embora. E é aí que começa o filme, já que Ted (Dustin Hoffman) se vê obrigado a cuidar sozinho do pequeno Billy (Justin Henry), algo antes impensável. Ele vai ter que aprender a cozinhar, ajustar seus horários, enfim, tudo o que implica criar uma criança. Até o dia que Joanna volta – trabalhando e ganhando muito mais dinheiro do que ele – e entra na Justiça pela guarda do garotinho. Pelo papel, Meryl ganhou seu primeiro Oscar.
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5. Sentidos do Amor
Como seria viver num mundo onde as pessoas perderam os sentidos? Tato, olfato, audição, visão… O fim dos tempos, parece, está próximo e essa curiosa – e terrível – doença não para de avançar e acometer mais e mais pessoas. No meio do furacão está o casal Susan (Eva Green) e Michael (Ewan McGregor), que tenta equilibrar a relação com a iminente (será?) destruição da raça humana.
6. Manhattan
Um dos melhores filmes de Woody Allen, “Manhattan” invoca os pontos fortes do diretor: diálogos maravilhosos, humor ácido, crítica da sociedade afiada e, claro, Nova York. Para quem quer se aprofundar no trabalho do diretor e entender o legado dele, o longa é fundamental.
7. Loucamente Apaixonados
O título em português é muito ruim, mas vai pela gente: o filme é ótimo. E bem fácil de se relacionar. Anna (Felicity Jones), uma inglesa em intercâmbio nos Estados Unidos, conhece Jacob (Anton Yelchin) e logo se apaixona, ela fica tão “louca de amor” que ignora a validade do seu visto e é deportada do país. Longe do amado, ela tenta fazer durar essa relação à distância. J. Law está no elenco também.
8. Paris, Texas
Dirigido pelo aclamado diretor alemão Win Wenders, “Paris, Texas”, a gente já avisa, é um filme lento, muito lento! Mas nem por isso deixa de ser genial. Aliás, é essa lentidão o seu charme. Parece que o longa consegue captar toda a melancolia e culpa do protagonista, Travis (Harry Dean Stanton), que, quatro anos após abandonar esposa e filho, é encontrado sem memória num hospital. Apenas assistam essa joia!
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9. Oranges and Sunshine
Baseado em ~fatos reais~, “Oranges and Sunshine” emociona demais. E só de ler a sinopse dá para entender! Margaret Humphreys (Emily Watson) é uma assistente social e descobre um dos maiores escândalos do Reino Unido, o tráfico de crianças pobres para trabalhar em países como a Austrália. Prepare o lencinho, tá?
10. Perdidos na Noite
O grande vencedor do Oscar de 1970 (Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado), “Perdidos na Noite” é tudo isso aí mesmo. O jovem Joe Buck (John Voight) vai embora do Texas para tentar a vida na cidade grande. Em Nova York, vestido como cowboy, ele começa a ganhar dinheiro como garoto de programa. Já desiludido, encontra “nos braços” de Ratso (Dustin Hoffman), um “mendigo” coxo e mal-humorado, alguém para lhe fazer companhia na big apple. E, bem, a relação criada pelos dois é nada menos do que apaixonante. Reflexo da sociedade da época, o longa é bastante competente em captar o espírito de seu tempo e, principalmente, abrir espaço em hollywood para temas mais polêmicos.
11. O Abrigo
Eles eram uma família feliz e tranquila até Curtis (Michael Shannon), o patriarca, começar a ter perturbadores pesadelos com uma tempestade apocalíptica. Obsessivo, o cara constrói um abrigo dentro de casa e o espectador não sabe se ele está falando a verdade ou, se devido seu histórico familiar, está sofrendo de esquizofrenia. E essa a graça do filme, tentar desvendar esse “mistério”, já que o final é, digamos, controverso. Jessica Chastain está no elenco também.
12. Uma Boa Mentira
Choque cultural é o que define esse longa! Emocionante, conta a história dos três sudaneses Mamere (Arnold Oceng), Jeremiah (Ger Duany) e Paul (Emmanuel Jal) que, após sofrer horrores em seu país de origem, conseguem a oportunidade de ter uma vida melhor nos Estados Unidos. E é quando conhecem Carrie (Reese Witherspoon), uma assistente social, que eles se deparam com um novo universo.
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13. Deus da Carnificina
Baseado na peça homônima da francesa Yasmina Reza, “Deus da Carnificina” é um filme baseado em diálogos. Por isso, não espere grandes efeitos especiais ou reviravoltas malucas. Agora, espere por excelentes atuações de Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz e John C. Reilly.
14. White Elephant
Quando dois padres resolvem comprar briga para ajudar os mais pobres na periferia de Buenos Aires. Se à primeira vista a história do longa pode parecer clichê, não se engane: o olhar do diretor Pablo Trapero faz toda a diferença. Ah, e Ricardo Darín, como sempre, dá um show.
15. Depois de Lúcia
Tá vendo a imagem acima? Então, ela não diz nada sobre o filme, ou melhor, ela não prepara o espectador para o que ele está prestes a ver. “Depois de Lucia”, dirigido pelo mexicano Michel Franco, é violento, muito violento. Acompanha a vida de Roberto (Gonzalo Vega Jr.) que, após a morte da esposa, ao lado de sua filha Alejandra (Tessa Ia), decide mudar para a Cidade do México. E é lá onde toda a ação do filme acontece. Espere para sentir muito ódio por todas situações de abusos físicos e emocionais pelos quais a garota irá sofrer em seu colégio. Um filme contundente, crítico e de extrema importância.
16. Ginger & Rosa
São os anos 1960, a revolução sexual está aí, assim como a ameaça de uma bomba nuclear. E é nesse cenário, de uma efervescente Londres, que o espectador é convidado a conhecer a fascinante amizade de Ginger (Elle Fanning) e Rosa (Alice Englert), duas garotas muito espertas que desejam ardentemente não “acabar” como as mães. Mas, né, sempre tem uma pedra no caminho e a relação das duas vai passar por uma grande prova. Talvez ela acabe…
17. Um Santo Vizinho
Vincent (Bill Murray) não é exemplo para ninguém. Fumante, alcoolatra, viciado em corridas de cavalo e sem dinheiro, ele é o retrato de uma pessoa decadente. Mas, né, o destino, esse danado que adora aparecer pelos lados de Hollywood, resolve colocar Maggie (Melissa McCarthy), acompanhada de seu filho Oliver (Jaeden Lieberher), em seu caminho. O resultado é uma incomum amizade e um festival de lágrimas. É clichê, mas não tem como não se emocionar. Sério.
(Autor: Lucas Castilho)
(Fonte: mdemulher)
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