O medo das emoções é o medo da vida — o atraso da maturidade emocional.
Como David Hawkins diz, “uma vez que tenhamos domínio sobre nossos sentimentos, nosso medo da vida diminui”.
As crises emocionais provocam dor e sofrimento inevitáveis, mas também dão origem a sabedoria, consciência e crescimento pessoal.
A importância da maturidade emocional (ou inteligência emocional) tem sido subestimada em nossa sociedade.
O desenvolvimento de empatia nos ajuda a entrar em contato com nossas necessidades e medos mais profundos — além de abrir nosso potencial de paz interior e contentamento. A empatia intelectual é como nós reconhecemos e entendemos as situações, e a empatia emocional é como respondemos e reagimos a elas.
Sendo assim, a maturidade emocional pode ser notada das seguintes maneiras.
1. Pessoas emocionalmente maduras não julgam suas emoções.
Elas entendem que emoções fazem parte do ser humano. Portanto, não corrigem ou classificam como boas ou más. Elas aceitam e se permitem sentir sua plenitude, entendendo que sua experiência emocional é o que as torna humanos.
2. Elas não reprimem seus sentimentos.
A supressão de nossas emoções desperdiça energia necessária para combatê-la. Portanto, pessoas emocionalmente maduras protegem seus recursos para atividades significativas, em vez de se exaurirem negando seus sentimentos ou segurando máscaras. Elas colocam mais ênfase em ser real e autêntico do que perfeito e feliz.
3. Elas estão em contato com seus corpos.
Maturidade emocional vem também de honrar a conexão mente-corpo. Sensações em nosso corpo, os pensamentos em nossas mentes e nossas emoções estão intrinsecamente ligados uns aos outros. Pessoas emocionalmente inteligentes mantêm sua saúde e bem-estar através de exercícios, hobbies criativos, relacionamentos significativos, atenção plena e tempo na natureza.
4. Elas não se deixam atingir pelo abuso do outro.
Quem tem maturidade emocional entende que muitas vezes o mau comportamento de uma pessoa reflete os problemas internos da própria pessoa. Por isso, o seu controle emocional faz com que permaneça calmo e pacífico em momentos agressivos — em vez de reagir e perpetuar o ciclo vicioso.
5. Elas não fogem.
As buscas materiais para aprovação dos outros — intoxicantes, estimulantes e prejudiciais –, relacionamentos dependentes e atividades sem sentido distraem as pessoas de suas emoções. A maioria das pessoas tenta fugir de seus sentimentos se envolvendo em comportamentos autodestrutivos. Pessoas emocionalmente maduras sabem se ouvir, se dão tempo e não temem a solidão.
6. Elas aceitam circunstâncias incontroláveis.
As pessoas com maturidade emocional entendem que nem sempre conseguem controlar outras pessoas ou seu ambiente externo. No entanto, elas entendem que têm o poder de controla sua própria reação a cada situação. A maturidade tem a ver com sensibilidade, experimentar suas emoções, em vez de agir de acordo com isso.
7. Elas identificam gatilhos.
Elas reconhecem padrões prejudiciais em seus próprios comportamentos e assumem a responsabilidade de corrigi-los. Um lembrete de uma experiência passada faz uma pessoa agir com medo, com raiva ou negativamente, mesmo que o cenário atual possa ser completamente diferente e não represente uma ameaça real. Pessoas emocionalmente maduras compreendem a subjetividade da natureza humana.
8. Elas vivem no momento presente.
Elas não permitem que falhas ou perdas passadas definam seu futuro. Elas aprendem lições e trabalham para o crescimento pessoal. Vivem no momento presente e praticam a autoconsciência como um hábito constante.
9. Elas se desafiam.
Pessoas emocionalmente inteligentes entendem que profundidade, maturidade e integridade só podem ser desenvolvidas saindo de suas zonas de conforto. Elas seguem se desafiando e forçando seus limites para fazer coisas que são difíceis, assustadoras e desconfortáveis.
10. Elas praticam gratidão.
Elas entendem a importância da empatia e bondade na resolução de conflitos. Elas contam suas bênçãos e permanecem positivas. Elas cultivam autoestima e auto-respeito. Elas percebem que dinheiro, sucesso e fama vêm e vão, mas seu senso interior de autoestima é a única constante na vida.
(Autor(a): Nikita Mor)
(Fonte Original: thoughtcatalog.com)
*Texto traduzido e adaptado pela equipe Fãs da Psicanálise.